quarta-feira, 16 de outubro de 2013

DIA MUNDIAL DA COLUNA VERTEBRAL



Hoje celebra-se o Dia Mundial da Coluna para consciencializar a população mundial sobre os diversos problemas que acometem a coluna, como eles podem ter impacto nas ações que diariamente realizamos  e que medidas preventivas deveremos adotar para manter uma coluna saudável. As dores nas costas são anualmente responsáveis não apenas pela limitação na realização de certos movimentos interferindo com a normalidade do exercício da atividade profissional, bem como uma das principais causas do absentismo laboral.
O Dia Mundial da Coluna tornou-se um evento amplamente reconhecido e importante que visa sensibilizar sobre as opções de prevenção e gestão das lesões e patologias da coluna.

Estudos revelam que má postura, sedentarismo, posições demasiadas prolongadas, tabaco, a qualidade do sono, entre outros podem contribuir para o desenvolvimento de dor nas costas e outros distúrbios da coluna. Este dia pretende ajudar todas as pessoas a entender que medidas podem ser adotadas para impedir os transtornos de modo a proporcionar uma vida mais confortável minimizando o mais possível os fatores de risco que potenciam as dores. Muitas lesões na coluna vertebral e dores nas costas são devido a ações que podem ser evitadas.

De acordo com as estatísticas, cerca de 80% das pessoas terão dor nas costas ou no pescoço durante a sua vida.
Existem determinadas atividades profissionais mais propícias ao surgimentos dos transtornos sobre a coluna, sobretudo as que exigem uma maior sobrecarga na coluna.

Aproveitamos o dia de hoje para relembrarmos de algumas dicas que nos ajudam a manter uma boa saúde da coluna vertebral:

·         Ser ativo e não sedentário

·         Adotar o maís possível uma postura ajustada

·         Evitar posições demasiadas prolongadas, sempre que possível fazer alongamentos adequados

·         Praticar  exercício físico regular (mínimo 3 x semana)

Consulte-nos para um check-up gratuito. CUIDE DAS SUAS COSTAS !!!

domingo, 13 de outubro de 2013

ALÍVIO QUE VEM DAS MÃOS


Dores na lombar, no pescoço, nas articulações e dores de cabeça. São muitas as razões que levam os pacientes a procurar um osteopata. Uma abordagem médica natural ainda em ascensão em Portugal, mas muito comum na América do Norte e na Europa do Norte, ganha cada vez mais adeptos que buscam ajuda para problemas do sistema musculosquelético. O tratamento é feito por meio de técnicas de manipulação, em que o profissional manipula as articulações com um movimento rápido de baixa amplitude com precisão, promovendo a restauração da função articular e, com isso, provocar um relaxamento da tensão muscular.

As técnicas osteopáticas revelam outros benefícios, em que os pacientes relatam melhorias noutras áreas da saúde para além da melhoria da dor pontual que os conduziram ao consultório. A melhoria do seu bem-estar ocorre porque ao aliviar a pressão sobre os nervos que se encontram comprimidos, aumenta-se o fluxo sanguíneo e melhora a irrigação dos órgãos.

São inúmeras as razões que podem gerar transtornos na coluna. A má postura adotada no dia a dia é com certeza uma das principais razões. No entanto, podemos referir ainda os esforços repetitivos, fatores genéticos, alterações morfológicas da coluna, fatores reumatológicos, degeneração ou envelhecimento das estruturas, alterações psicossociais, sedentarismo, traumas, entre outros.

A consulta com um osteopata começa com a história clínica, abordagem de algumas questões, interpretação de alguns exames de diagnóstico complementar, observação geral do corpo, palpação dos tecidos, realização de um conjunto de provas e de testes quer de natureza ortopédica quer osteopáticas para se chegar a um diagnóstico preciso sobre a causa da disfunção somática que apresenta. Após a definição do respetivo diagnóstico é proposto ao paciente um Plano de Tratamento adequado, que varia no número de sessões consoante a gravidade e natureza da lesão. Propõe ainda algumas orientações e exercícios para a recuperação e a prevenção de lesões a realizar no seu dia a dia.

O tratamento é feito por meio de técnicas de manipulação, em que o profissional manipula as articulações com um movimento rápido de baixa amplitude e com precisão, promovendo a restauração da função articular e, com isso, provocar um relaxamento da tensão muscular.

Certifique-se de que o profissional tem formação de nível superior em Osteopatia.

 

sábado, 12 de outubro de 2013

TENHO HÉRNIA DISCAL. POSSO CORRER ?



Impedir uma pessoa de praticar atividades físicas com receio que a doença degenerativa piore pode ter consequências graves tanto psicológicas quanto físicas.

Os discos intervertebrais são estruturas compostas por uma porção mais fibrosa chamada de anel fibroso e outra mais elástica e gelatinosa, o núcleo pulposo. A principal função do disco é absorver o impacto e permitir a mobilidade entre uma vértebra e outra. Os vasos sanguíneos não chegam em grande parte do disco, e a sua nutrição depende justamente do impacto para que ocorra. No entanto, stress mecânico exagerado, frequente ou inadequado pode gerar problemas e causar a doença degenerativa discal (DDD).

A hérnia de disco é uma fase da DDD. Para o tratamento da hérnia de disco em corredores ou atletas, é importante que sejam determinados os motivos que favoreceram a degeneração discal. Não é uma tarefa simples, por ter geralmente vários fatores: genética, postura, traumatismo, nutrição, treino inadequado e tipo de atividade física. Modalidades desportivas que envolvam carga axial em demasia, como levantamento de peso, ou impacto irregular ou imprevisível, como algumas artes marciais, podem certamente acelerar o processo degenerativo. Também deve ser considerado as expectativas do atleta com relação ao retorno às suas atividades e o risco a que pode estar se submetendo de manter atividades competitivas. 

No entanto, caminhar e correr, são funções básicas do nosso corpo, e devem ser estimuladas no processo de reabilitação de doenças da coluna. Certamente, que a melhor maneira de iniciar ou reiniciar essas atividades devem ser acompanhadas de perto por um médico e por uma equipa multiprofissional para que não ocorra episódios reincidentes de problema da coluna.

Assim como correr maratonas ou provas de velocidade pode não ser indicado para todo tipo de pessoa, ficar parado também não é! De fato, pessoas que por alguma doença, ficam restritas de algum movimento por muito tempo, sofrem com o desuso e rigidez das articulações envolvidas, processo chamado de anquilose.

O neurocirurgião pode ajudar a determinar a gravidade do problema, assim como se há indicação de algum procedimento para proporcionar melhora e retorno mais rápido às suas atividades físicas. O osteopata pode ajudá-lo na reabilitação adequada que deve ser realizada independente de algum procedimento neurocirúrgico.

domingo, 6 de outubro de 2013

BICOS DE PAPAGAIO - O QUE É ?




Também conhecidos como osteófitos, o bico-de-papagaio caracteriza-se pela formação óssea, em torno dos discos da coluna vertebral, que em exames de raio-x se assemelham ao formato de um bico (daí o nome bico-de-papagaio).
Essas formações, conhecidas como osteófitos, são uma forma de o organismo recuperar a estabilidade perdida. Com o desgaste das articulações da coluna, acabam por ocorrer “folgas” na coluna, essa instabilidade faz com que o nosso corpo forme osso na tentativa de segurar a coluna na sua anatomia correta, numa tentativa de criar estabilidade. São um tipo de artrose (desgaste das articulações). A calcificação causa dores, pois comprime nervos e músculos.

Surgem com maior frequência na coluna vertebral, porém qualquer articulação do corpo pode ser afetada.
Envelhecimento da coluna (espondilose), artrose, má postura, obesidade, sedentarismo, fraturas, sobrecarga articular, esforços repetitivos e doenças do foro reumatológico também são fatores que contribuem para a formação de osteófitos.

É um processo irreversível e progressivo, mas 95% dos casos são leves e tem controle mais fácil.

ACOMPANHAMENTO
OSTEOPÁTICO

Previne problemas na coluna por beneficiar a mobilidade das articulações. Ajustes osteopáticos ainda ajudam a reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida de quem já possui bico-de-papagaio.

sábado, 5 de outubro de 2013

LESÕES NOS OMBROS E NA COLUNA PASSAM DE 9% PARA 15% NO REGRESSO ÀS AULAS





Segundo estudos, excesso de peso e uso inadequado de mochilas escolares estão relacionados a 19 tipos de lesões no ombro.


O excesso de peso e uso inadequado de mochilas escolares quase duplica a ocorrência de problemas em crianças e adolescentes. No Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, a percentagem é de 9%, e em época de regresso às aulas esse número aumenta para 15%.

Investigadores do Cincinnati Children' s Hospital, nos Estados Unidos, analisaram as crianças admitidas nas urgências do hospital e constataram que 23% delas manifestavam queixas causadas pelo uso inadequado da mochila. Esse número não se restringe apenas a lesões na coluna e sim a 19 tipos de lesões no ombro.

O mau uso da mochila pode ocasionar dor muscular, ferimentos abrasivos e problemas na coluna ." As crianças podem sofrer danos na coluna vertebral ao carregar uma mochila muito pesada. O peso pode afetar as articulações, interferindo no desenvolvimento dos pequenos. O limite máximo de peso recomendado a transportar na mochila é de 10% a 15% do peso corporal da criança, segundo Brackley e Stevenson, Cottalorda et al (2004).

 MOCHILAS COM RODAS

Muitos pais optam, então, para o uso de mochila com rodinhas. Porém se puxadas de maneira inadequada, os riscos são os mesmos. " A alça do carrinho tem que ter a altura adequada para a criança, e o peso também não pode ultrapassar a percentagem desejada, senão o esforço exigido causa problemas tão sérios quanto ao carregar nas costas.

Os pais devem ficar atentos para qualquer reclamação do filho. Ao primeiro sinal de dor devem levá-lo ao médico especialista para uma avaliação mais detalhada. É igualmente importante de salientar que só o material realmente essencial para as tarefas do dia devem constar no interior da mochila.

REABILITAÇÃO

Em média o HCor atende nessa época do ano cerca de 10 crianças por mês com queixas de dores nos ombros, geralmente ocasionadas pelo mau uso das mochilas escolares. São problemas que se não tratados quando detetados, podem levar a prejuízos para a vida toda.

É comum encontrar jovens com problemas de postura e dores crónicas nas articulações. Quando o problema se instala deve-se iniciar um tratamento de reabilitação para o paciente, entre o quais o tratamento osteopático para correção das lesões e reequilíbrio do organismo.

MEDIDAS PREVENTIVAS

·       Uso de mochilas com duas alças largas para uma melhor distribuição do peso;
·       As alças devem ser preferencialmente acolchoadas e ajustadas de forma que a mochila fique junto  
 às costas (coluna dorsal);
·       Na mochila deve existir um cinto ao nível da cintura de forma a repartir o peso entre os ombros e a
zona lombar, assim como evitar que a mochila oscile;
·       A largura da mochila não pode ser maior que a largura do dorso da criança;
·       Não deve ter ultrapassar a cintura da criança;
·       Os objetos mais pesados devem ser colocados mais perto das costas, para que o peso esteja melhor distribuído;
·       preferência para mochilas com poucos bolsos. A diversidade de compartimentos pode ser um atrativo para carregar objetos inúteis.


Publicado em 01/02/2013 no Isaude.net

domingo, 22 de setembro de 2013

RASTREIO DA ESCOLIOSE DO ADOLESCENTE


Escoliose em idade escolar

O excesso de peso e o transporte inadequado do material escolar, a ausência de atividade física específica, os mobiliários não adequados à necessidade do escolar e posturas incorretas adotadas durante as aulas e em período extraescolar, são fatores predisponentes ou agravantes da escoliose em escolares (CARENZI et al., 2004).

 
De acordo com Pinho e Duarte (1995) a criança em idade escolar permanece por várias horas sentada numa posição incorreta, utilizando carteira imprópria que provoca enfraquecimento da musculatura abdominal e dorsal.
É necessário estar atento tanto na maneira que o aluno senta e posiciona os pés (altura da cadeira), quanto na maneira como ele se desloca (desequilíbrio dinâmico) na quadra, na pista, pois os pés são chamados de “tampão central” e fazem a fixação final, além de terem a capacidade de memorizar todo o desequilíbrio do corpo tentando, de uma forma ou de outra, reequilibrar a postura. Este sistema é, portanto, capaz de funcionar em seu desequilíbrio, mas incapaz de corrigir-se sozinho (PROGRAMA POSTURAL, 2008).
Segundo Knoplich (1997) há uma série de exercícios de ginástica, chamados corretivos que auxiliam a não progressão da curva escoliótica e fortalecem a musculatura paravertebral, impedindo que o jovem venha a se tornar um adulto com dores crónicas nas costas. O autor ressalta ainda que o interesse dos jovens por esses exercícios dependerá dos pais com ajuda dos profissionais de saúde e do professor de Educação Física.

Em diversos países, crianças em idade escolar, veem apresentando um aumento considerável de dores nas costas a ponto de tal situação ser tida como epidémica, mais de 50% das crianças, à partir de 11 anos, tem ou já tiveram dores nas costas. Os fatores que levam a este aumento são vários e cumulativos ao longo dos anos, fazendo com que 80% da população adulta chegue a ser afetada por dores nas costas.

Perez (2002) informa que é entre os 07 e os 14 anos de idade, a postura da criança sofre grande transformação na busca do equilíbrio compatível com as novas proporções de seu corpo. Nessa idade em que sua mobilidade é extrema, associado ao surgimento das hormonas sexuais, a postura adapta-se às atividades que ela está desenvolvendo.

Salate (2003) assinala que a deteção da escoliose em fase inicial, antes da ocorrência de uma rotação significativa, poderá resultar em prevenção de anormalidades estéticas percetíveis, dor e complicações cardiopulmonares e neuromusculares, além de menor custo final de tratamento.

A escoliose idiopática do adolescente é definida como uma curva lateral e rotacional da coluna vertebral, medindo pelo menos 10 graus, determinados pelo método de Cobb. É uma deformidade da coluna, da caixa torácica e da cintura pélvica. Como o próprio nome indica, a etiologia da escoliose idiopática da adolescência é desconhecida e descrita como multifatorial, e diversos estudos têm mostrado que sua prevalência é maior no sexo feminino (LOEINSTEIN, 1994).

Segundo Pedras e Castro (1975 apud CARNEIRO E MOREIRA, 2005), existem diversos tipos de escoliose, entretanto, a escoliose idiopática do adolescente (de causa desconhecida) é responsável por aproximadamente 80% dos casos. É mais comum no sexo feminino e seu aparecimento faz-se mais frequentemente, em torno dos 9 a 13 anos de idade. A evolução silenciosa (sem dor) desta afeção poderá levar a deformidades que, necessariamente devem ser evitadas.

Segundo Silva Filho (1999), não existe uma conscientização por parte de pais e filhos, das autoridades e de um grande segmento dos profissionais da saúde, sobre a importância do tratamento precoce para as deformidades da coluna vertebral em geral. Dificuldade esta que constitui uma enorme barreira, pois não fala-se só de leigos, mas também de outras pessoas relacionadas à área da saúde.

Os hábitos posturais inadequados são transmitidos de geração a geração por que as crianças copiam as atitudes adotadas pelos adultos, sejam elas corretas ou não, e, posteriormente, as incorporam ou modificam.

Atualmente, nota-se um crescimento significativo na incidência de problemas posturais em crianças de todo o mundo, sendo as causas mais comuns a má postura durante as aulas, o uso incorreto de mochila escolar, a utilização de calçados inadequados, o sedentarismo e a obesidade (SANTOS et al, 2009).

As atividades escolares podem favorecer a instalação de maus hábitos posturais, e a adolescência, fase em que o crescimento do sistema esquelético, muitas vezes não acompanhado pelo sistema muscular, pode desencadear desvios posturais.

Paradoxalmente, é no período de crescimento que se consegue reverter os problemas surgidos ou não se deixar instalar lesões apresentadas por esses desvios (SHEPERD, 1995).

De acordo com Martelli (2004), a idade escolar é a melhor fase para recuperar as disfunções da coluna, após esse período o tratamento é mais difícil e duradouro. Orientações quanto à postura adequada na infância ou a correção precoce de desvios posturais nessa fase possibilitam posturas corretos na vida adulta, pois esse período é de grande importância no desenvolvimento músculo-esquelético do indivíduo, com maior probabilidade de prevenção e tratamento dessas alterações, onde na vida adulta podem se tornar problemas tão graves que chegam a ser irreversíveis e sem tratamento específico.


FONTE: Tamyres Bindá Dias  e Dayana Priscila Maia Mejia. Incidência de escoliose em crianças de 12 a 15 anos em idade. Pós-graduação em Fisioterapia em Reabilitação na Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual – Faculdade Ávila

 



terça-feira, 2 de julho de 2013

PORQUE OCORRE A DOR CIÁTICA ?



A Dor ciática não é uma doença, mas o síndrome de uma condição médica subjacente que pode estar a causar irritação do nervo ciático – o maior do corpo humano.
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Ocorre quando uma ou mais raízes nervosas localizadas na região inferior da coluna vertebral, nomeadamente na região lombar são comprimidas e irritadas, desencadeando dor na região lombar com ou não irradiação da mesma pela face posterior da perna abaixo até ao pé junto da base do calcâneo, dependendo do grau de compromisso das respetivas raízes nervosas.
 

Manifestações Clínicas

 Dor moderada ou aguda na parte inferior do ráquis, nádegas e/ou nos membros inferiores (perna e pé).
Dormência, sensação de formigueiro e fraqueza ou dificuldade para mover a perna ou pé.
 
Pessoas que sofrem deste tipo de dor manifestam na maior parte dos casos dificuldade em dormir, principalmente devido à falta de suporte adequado na região lombar inferior, o que faz com que a pressão da coluna vertebral irrite o nervo ciático. Recomendamos a leitura do artigo que aborda “As melhores posições de dormir”.
 

As causas mais comum

Síndrome do Piriforme - é a causa mais comum de dor ciática que envolve o músculo piriforme. É um músculo que se encontra localizado na região dos glúteos, com origem  no bordo lateral do sacro que se estende na diagonal inserindo-se no grande trocânter do fêmur, é um rotador externo da coxa. O nervo ciático encontra-se localizado no centro destes músculo. Em episódios de espasmos ou contraturas musculares do mesmo, este comprime o nervo ciático o que designamos de “síndrome do piriforme” desencadeando dor e restrição na mobilidade de todas as estruturas peri-articulares. O nervo ciático é executado através do músculo piriforme. Por vezes, quando ocorrem espasmos musculares acontece o chamado (síndrome do piriforme) e quando o fazem, reprimem o nervo ciático.
Protusão e hérnia discal - A protusão discal é o início de uma etapa do desgaste do disco interverbal que poderá ou não culminar numa hérnia discal. Uma das caraterísticas da protusão é o abaulamento disco. A hérnia discal ocorre quando o material existente no interior do núcleo pulposo se exterioriza para fora, junto aos espaços onde se encontram as raízes nervosas. A pressão exercida deste material sobre uma das raízes nervosas do plexo lombar e que forma o nervo ciático é que desencadeia a referida dor ciática.

Traumatismos - Outra causa comum de dor ciática é são os sucessivos traumatismo que determinadas pessoas sofrem no exercícios das suas atividades ou na prática de alguns desportos mais violentos e que bruscamente provocam compressão nos nervos lombares. Estas pessoas estão mais propensas ao risco de sofrer a dor ciática.
Estenose espinal lombar -  Entre todas as causas ciática, estenose espinal pode ser a mais comum entre os mais idosos. A dor é geralmente postural. Isto significa que atividades como corrida ou caminhada pode trazer dor, mas pode ser aliviada por se sentar.

Espondilolistese -  é um distúrbio em que uma vértebra desliza sobre uma vértebra adjacente. Sempre que isso acontece, a raiz do nervo espinhal é comprimido e geralmente resulta em dor ciática na perna. Dentre as causas ciática diferentes, espondilolistese é desenvolvimento. É uma doença que se inicia no nascimento e progride durante a infância. Também pode ser adquirido a partir de trauma, stress físico (como musculação), ou degeneração espinhal.
Os tumores da coluna vertebral - Tumores medulares são crescimentos celulares anormais na coluna. Eles podem ser benignos ou malignos (cancerosos). Felizmente, porém, este tipo de tumor é raro. No entanto, quando isso acontece na região lombar, aumenta o risco de dor ciática. Como causas ciática são todos devido à compressão dos nervos, os tumores irritante as raízes do nervo pode levar à condição. Faz com que a ciática


Tratamento Osteopático


Obviamente, o nosso foco principal é incide sobre a coluna vertebral e sobre o sistema nervoso, cujo primeiro objetivo, é encontrar a causa subjacente da dor ciática e descobrir exatamente o que está originado a dor ciática. De seguida, determinar qual a melhor maneira de realmente corrigir a causa do problema, eliminando a pressão que é exercida sobre as raízes nervosas de modo a aliviar a dores que sente.
A Osteopatia apresenta excelentes resultados comprovados na resolução das ciáticas e de lombalgias associadas. Venha e comprove.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O USO REPETITIVO E PROLONGADO DO RATO PODE GERAR VÁRIAS LESÕES



Uso incorreto e repetitivo de um rato pode levar a uma condição conhecida como Lesões por Esforços Repetitivos (LER), entre elas as tendinites. "Formigueiro, dormência e fraqueza muscular no antebraço e mãos são os primeiros sinais de sobrecarga dos tendões.

A exposição a forças repetitivas, como vibração, posição anormal da mão e do pulso são diferentes causas de lesão. Por esta razão, o uso excessivo de novas tecnologias gera 29% mais vezes o surgimento de tendinites do que outros empregos, refere Jorge Boretto, especialista em cirurgia da mão e membro da Associação Argentina de Cirurgia Hand (AACM).
O uso repetitivo e prolongado do rato pode gerar várias lesões, o que limita as funções da mão, punho e dos dedos," explica o Dr. Aldo Falco, presidente da AACM. Algumas estatísticas revelam que aproximadamente 50% das pessoas que passam mais de oito horas por dia à frente de um computador, sofrem deste tipo de lesão.

De acordo com o Dr. Álvaro Muratore da AACM: "Aqueles com maior risco quase sempre têm mais de vinte anos." As mulheres são mais propensas a tendinite por uma questão hormonal que é muito comum em mulheres grávidas.

 

Patologias
associadas:

·         Tendinite: inflamação aguda ou crónica dos tendões.

·         Tenossinovite: inflamação aguda ou crónica das bainhas dos tendões.

·        Síndrome de de Quervain: é uma afeção caraterizada pelo espessamento fibroso da bainha comum dos tendões do polegar.

·         Síndrome do Radial: compromisso do nervo radial na extensão do braço até ao cotovelo.

·        Síndrome do Túnel do Carpo: contração do nervo mediano no túnel do carpo. É resultado da extensão do punho e da força excessiva aplicada na ponta dos dedos para pressionar o botão do rato.

·        Epicondilite: inflamação dos tendões do cotovelo causada por movimentos excessivamente repetitivos ou efetuados com demasiada intensidade.

 

Dicas
para evitar lesões:


Posicionar o teclado a um nível mais baixo do que o cotovelo. Desta forma, os ombros e os pulsos permanecem numa posição mais relaxada.
Evitar ratos demasiado pequenos, o ideal é que o rato tenha curvaturas de modo a promover a extensão do punho de 10 a 15 graus e que tenha a largura suficiente para que não faça movimento de pinças com os dedos.
Use uma almofada de borracha entre o teclado e a mesa.
Os antebraços devem estar apoiados, tanto a teclar tanto no uso do rato.
Fazer pausas periódicas durante o dia de trabalho e realizar exercícios de alongamento dos flexores e extensores do punho e dos dedos.
Para alongar os punhos e prevenir doenças como a do túnel do carpo e a tendinite, os especialistas aconselham juntar as palmas das mãos (dedos apontados para o teto) e empurrar os calcanhares das mãos em direção ao chão, segurando por 15 segundos. Depois, coloque as palmas das mãos juntas com os dedos apontados para o chão e empurre os calcanhares das mãos em direção ao teto.

sábado, 29 de junho de 2013

SAIBA QUAIS AS MELHORES POSIÇÕES DE DORMIR PARA ALÍVIO DA DOR DE COSTAS



Uma posição de dormir incorreta pode agravar as dores de costas. Caso, sofra de dores de costas deve tomar cuidados redobrados com as posturas que adota ao dormir.

Dormir com as costas numa posição não-neutral pode arquear demasiadamente a coluna vertebral, provocando pressão fora do eixo axial (coluna), traduzindo-se em dores e desalinhamentos nas costas.

Assim, para atenuar estes efeitos e para garantir que a coluna permaneça o mais ereta possível, recomendamos de seguida duas posições que podem ajudar no alívio das dores:


Posições corretas
que deve adotar

 

Dormir de lado com uma almofada no meio das pernas
Evita o contato entre os joelhos e, como diminui a torção inadequada da coluna, causada por uma perna sem apoio correto, ajuda a relaxar os músculos da face lateral da coxa. A almofada por baixo das pernas causa uma leve flexão dos joelhos, deixando a coluna na posição correta.



Dormir de costas
Coloque uma almofada debaixo dos joelhos. Também poderá colocar uma pequena toalha, enrolada debaixo das costas, sobretudo na região lombar. Esta posição contribui para que a sua coluna se mantenha alinhada, removendo a curvatura da região lombar – a chamada “Lordose Lombar”. Permite o alívio da dor em apenas alguns minutos. Além disso, a posição pélvica é neutralizada, o que permite um relaxamento da parte inferior das costas.

 

A Evitar

Dormir de barriga para baixo
Esta posição prejudica a coluna, pois ela é torcida e a cabeça roda para um dos lados.


Como deve
levantar-se da cama ?

 Aprenda a deitar e levantar da cama da forma correta, de modo a proteger a sua coluna, sobretudo a da região lombar. Use a técnica de "rolamento lateral" quando quiser se deitar.

·         Role para o seu lado e dobre os joelhos.
·         Solte os pés para o lado da cama, e empurre com ambos os braços para se sentar na cama.
·         Levante-se, mantendo as costas em posição ereta.

 
Dicas para dormir melhor


·      Repousar pode ajudar, mas não passe muito tempo na cama, não mais do que um ou dois dias após o início da dor de costas, pois pode causar rigidez muscular e agudizar a dor nas costas.
·      Caso necessite de se deitar para se sentir mais confortável e mais aliviado da dor, não se esqueça de se levantar de vez em quando e de se mover. Isso pode aliviar a rigidez e a dor, que irá ajudá-lo a dormir melhor à noite.
·       Um banho rápido com água quente por 10 minutos antes de se deitar pode ajudar a relaxar os músculos que se encontram em tensão.
·       Caso tenha uma lesão aguda, coloque gelo cerca de 20 minutos.
·      Evite grandes refeições, álcool e cafeína antes de dormir. Isso estimula o corpo, fazendo com que fique acordado por mais tempo e corra maiores riscos de contrair espasmos musculares.
·      Tente técnicas de relaxamento, como o relaxamento muscular progressivo ou a respiração profunda.


Cuidados a ter:

·        A almofada não pode ser nem demasiada alta nem demasiada baixa, para evitar que o pescoço fique curvado. Mas suficientemente alta para manter a coluna alinhada.
·        Se o colchão for demasiado macio ou apresentar sinais de desgaste, deverá trocá-lo por outro cuja densidade esteja de acordo com o seu peso e a sua altura.
·        Deverá preferencialmente trocar de colchão de 5 em 5 anos.