segunda-feira, 20 de maio de 2013

OSTEOPATIA CADA VEZ MAIS UMA ALIADA À SAÚDE DOS IDOSOS


A Osteopatia tem sido cada vez mais uma aliada à saúde dos idosos, oferece uma abordagem singular do corpo humano com uma eficácia comprovada

  Envelhecer Saudavelmente é positivo para a sua saúde.

O idoso é um ser do seu espaço e do seu tempo. É o resultado do seu processo de desenvolvimento, do seu curso de vida. (Sá, 2002).

 
 
As manifestações clínicas mais relevantes do envelhecimento humano são as modificações morfológicas e fisiológicas  que vão progressivamente debilitando o organismo, repercutindo-se em mudanças estruturais e funcionais do quotidiano, comprometendo muitas das vezes a realização das tarefas mais básicas e essenciais do seu dia-a-dia.
Uns dos desafios prementes em todo este processo é, portanto garantir o quanto possível a conservação das capacidades físico-motoras visando melhorar a qualidade de vida e o bem-estar à medida que as pessoas envelhecem.
De acordo com os resultados do Inquérito às Condições de Vida de 2009 do INE, 39,1% da população portuguesa com 65 a 74 anos indica algumas dificuldades nas atividades da vida diária e 19,8% dessa população tinha dificuldades sérias nessas atividades. Estes resultados colocam Portugal no 2º país da EU com as mais elevadas taxas da População idosa com limitações nas atividades da vida diária.
A OMS e a Comissão da União Europeia consideram de grande importância todas as medidas, políticas e práticas, que contribuam para um envelhecimento saudável.
O processo de envelhecimento provoca no organismo diversas modificações entre elas as fisiológicas, relacionadas às alterações das funções orgânicas, tais como a diminuição dos reflexos, perda de elasticidade e flexibilidade, compressão da coluna vertebral, desgaste e rigidez das cartilagens que afetam as articulações, desequilíbrios da bacia, hérnias discais, entre outras, conduzindo mais tarde ao surgimento de determinadas patologias.
Em contraposição ao conceito de envelhecimento normal é fundamental a promoção dos diversos cuidados primários de saúde, entre elas a medicina osteopática para garantir um envelhecimento saudável.
Ninguém pode reverter os efeitos da idade, mas os osteopatas podem ajudar a melhorar o movimento, aliviando os músculos sobre tensão e promover o seu relaxamento, tudo ajudando o organismo na sua capacidade de compensar as mudanças.
Conforme as pessoas vão envelhecendo, mais frequentemente surjam as dores e a restrição da amplitude do movimento das articulações.
Em muitos pacientes, a osteoartrite é a principal causa do inchaço das articulações, dor e rigidez e isso pode ser na maioria dos casos ajudado por tratamento osteopático. É necessário desenvolver a mobilidade e a flexibilidade normal das articulações para que as dores diminuam e o desgaste se estabilize.
O tratamento osteopático é suave e totalmente não-invasivo e acima de tudo cauteloso. Tem como objetivo manter o corpo saudável e prever futuras lesões. Após um exame completo, o Osteopata será capaz de propor um tratamento e aconselhamento para ajudar a melhorar a mobilidade, a circulação sanguínea e a função corporal de modo a reduzir a rigidez articular para que o idoso possa desfrutar de uma vida plena e ativa. Assim, as técnicas osteopáticas revelam ser um contributo por excelência para a promoção de um envelhecimento bem sucedido e que permite melhorar a qualidade de vida.
Os analgésicos não são a única solução para as dores associadas com o envelhecimento, a Osteopatia também pode ajudar a reduzir a dor e a rigidez e portanto a dependência de medicamentos. Estudos realizados neste âmbito, revelam que o tratamento osteopático revelou-se mais eficaz ao fim de 6 sessões de tratamento de que em pacientes submetidos a ingestão de medicamentos.
Neste contexto, a Osteopatia pode oferecer uma mais valia, na medida que o seu objetivo é implementar a prevenção e o retardamento das degenerações osteomusculares de origem mecânica, promovendo a mobilidade articular e a eliminação das dores associadas.
 A Osteopatia tem sido cada vez mais uma aliada à saúde dos idosos, oferece uma abordagem singular do corpo humano, com uma eficácia comprovada.
 
 

 





sexta-feira, 17 de maio de 2013

ÓLEO DE BACALHAU REDUZ O USO DE ANALGÉSICOS EM CASOS DE ARTRITE





Uma dose diária de óleo de fígado de bacalhau pode reduzir o uso de analgésicos em pacientes com artrite reumatoide, doença que provoca inflamação e fortes dores nas articulações, sugeriu estudo da Universidade de Dundee, na Escócia.

A ingestão de 10 gramas de óleo de fígado de bacalhau por dia reduziu a necessidade ingestão de medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) em 30%, de acordo com os pesquisadores.
Durante os testes, os pacientes receberam óleo de fígado de bacalhau ou placebo e após 12 semanas, foram instruídos a reduzir gradualmente o uso de AINEs, como ibuprofeno.

Do total de quase 60 pacientes que completaram o estudo, 39% puderam reduzir a sua necessidade diária de AINEs em mais de 30% depois de nove meses. Do grupo que tomou placebo, isso ocorreu com apenas 10%.

A redução do uso do analgésico não foi associada a um agravamento da dor ou da doença, disseram os investigadores.

Acredita-se que os ácidos gordos no óleo do peixe possuam propriedades anti-inflamatórias.

O estudo foi publicado na revista Rheumatology.

Fonte: BBC















MEDICINAS COMPLEMENTARES CADA VEZ MAIS POPULARES EM TODA A EUROPA


Pesquisas realizadas em vários países da Europa revelaram uma elevada procura pela medicina complementar e alternativa (Terapêuticas Não Convencionais (TNC), na medida em que um número crescente de cidadãos as buscam para alívio de transtornos que sentem não poderem ser tratados com as terapias convencionais.

 Cerca de 50% dos entrevistados afirmaram já ter recorrido às TNC. A Comissão Europeia estima que os gastos dos consumidores com as TNC chegam a 100 milhões de euros. Existem atualmente mais de 150.000 médicos registados com certificação suplementar em TNC. Mas quando se trata de obter conselhos sobre TNC, verificou-se que em países como a Irlanda, Israel, Noruega, Turquia e Reino Unido, os cidadãos buscam a opinião da sua rede social de amigos e familiares, em vez do conselho dos profissionais. A partilha de informações através das redes sociais é vista como um elemento importante na utilização das TNC, principalmente em resultado da experiência pessoal dos cidadãos, o que parece influenciar o uso inicial e repetido das TNC. Esta foi a descoberta de estudos em nove países europeus. Sendo a tendência das atitudes pelas TNC moldada pela experiência pessoal também foi observada nas profissões biomédicas e nos estudantes de tais profissões.

Na Europa, existem mais de 180 mil profissionais não-médicos certificados e registados das TNC. Isso equivale a 65 fornecedores de TNC por 100.000 habitantes, em comparação com os dados da UE de 95 médicos de clínica geral por 100.000 habitantes.

No entanto, a Regulação e a Educação nas TNC é diferente em cada um dos 39 países europeus estudados.

Falando na conferência final da rede europeia de investigação para a medicina complementar e alternativa (CAMbrella), o Professor Vinjar Fonnebo, Diretor do Instituto Norueguês de pesquisa nas TNC da Universidade de Tromso, disse: «O atual estado regulatório e formativo das TNC na UE é caótico e torna-se impossível para os profissionais da Saúde assegurar proteção e segurança aos seus pacientes e clientes."

Os seus comentários seguem um estudo de três anos que mostra como as TNC têm sido uma área negligenciada pela investigação e conhecimento, e que difere entre os países.

Em particular, foi revelado que a Europa fica atrás da América do Norte, Ásia e Austrália, na sua abordagem das TNC. Isto sublinha a necessidade de um esforço centralizado e coordenado para melhorar o conhecimento neste campo. Além disso, os pesquisadores da conferência destacaram a necessidade de uma abordagem europeia coordenada através da apresentação de um roteiro para a investigação europeia das TNC.

O Professor Jarle Aaarbacke, reitor da Universidade de Tromso, acredita que a pesquisa é fundamental: ''as TÑC não são parte da medicina ensinada e aprendida nas universidades europeias, mas é, no entanto, utilizada por um grande número de pacientes e profissionais por toda a Europa, por isso é melhor que nos entendamos mais sobre o assunto."

O Professor Benno Brinkhaus, que conduziu o evento, conclui: "Se as TNC são para ser utilizadas como parte da solução para os desafios da saúde que enfrentamos em 2020, é vital que se obtenham informações confiáveis sobre o seu custo, segurança e eficácia em condições quotidianas reais. A visão da 'CAMbrella', Rede Europeia de Investigação em TNC é gerar uma base de evidências que permitam aos cidadãos europeus e aos responsáveis políticos tomar decisões informadas sobre as TNC.

 

Fonte: http://cordis.europa.eu/fetch?CALLER=EN_NEWS&ACTION=D&RCN=35388