quarta-feira, 16 de outubro de 2013

DIA MUNDIAL DA COLUNA VERTEBRAL



Hoje celebra-se o Dia Mundial da Coluna para consciencializar a população mundial sobre os diversos problemas que acometem a coluna, como eles podem ter impacto nas ações que diariamente realizamos  e que medidas preventivas deveremos adotar para manter uma coluna saudável. As dores nas costas são anualmente responsáveis não apenas pela limitação na realização de certos movimentos interferindo com a normalidade do exercício da atividade profissional, bem como uma das principais causas do absentismo laboral.
O Dia Mundial da Coluna tornou-se um evento amplamente reconhecido e importante que visa sensibilizar sobre as opções de prevenção e gestão das lesões e patologias da coluna.

Estudos revelam que má postura, sedentarismo, posições demasiadas prolongadas, tabaco, a qualidade do sono, entre outros podem contribuir para o desenvolvimento de dor nas costas e outros distúrbios da coluna. Este dia pretende ajudar todas as pessoas a entender que medidas podem ser adotadas para impedir os transtornos de modo a proporcionar uma vida mais confortável minimizando o mais possível os fatores de risco que potenciam as dores. Muitas lesões na coluna vertebral e dores nas costas são devido a ações que podem ser evitadas.

De acordo com as estatísticas, cerca de 80% das pessoas terão dor nas costas ou no pescoço durante a sua vida.
Existem determinadas atividades profissionais mais propícias ao surgimentos dos transtornos sobre a coluna, sobretudo as que exigem uma maior sobrecarga na coluna.

Aproveitamos o dia de hoje para relembrarmos de algumas dicas que nos ajudam a manter uma boa saúde da coluna vertebral:

·         Ser ativo e não sedentário

·         Adotar o maís possível uma postura ajustada

·         Evitar posições demasiadas prolongadas, sempre que possível fazer alongamentos adequados

·         Praticar  exercício físico regular (mínimo 3 x semana)

Consulte-nos para um check-up gratuito. CUIDE DAS SUAS COSTAS !!!

domingo, 13 de outubro de 2013

ALÍVIO QUE VEM DAS MÃOS


Dores na lombar, no pescoço, nas articulações e dores de cabeça. São muitas as razões que levam os pacientes a procurar um osteopata. Uma abordagem médica natural ainda em ascensão em Portugal, mas muito comum na América do Norte e na Europa do Norte, ganha cada vez mais adeptos que buscam ajuda para problemas do sistema musculosquelético. O tratamento é feito por meio de técnicas de manipulação, em que o profissional manipula as articulações com um movimento rápido de baixa amplitude com precisão, promovendo a restauração da função articular e, com isso, provocar um relaxamento da tensão muscular.

As técnicas osteopáticas revelam outros benefícios, em que os pacientes relatam melhorias noutras áreas da saúde para além da melhoria da dor pontual que os conduziram ao consultório. A melhoria do seu bem-estar ocorre porque ao aliviar a pressão sobre os nervos que se encontram comprimidos, aumenta-se o fluxo sanguíneo e melhora a irrigação dos órgãos.

São inúmeras as razões que podem gerar transtornos na coluna. A má postura adotada no dia a dia é com certeza uma das principais razões. No entanto, podemos referir ainda os esforços repetitivos, fatores genéticos, alterações morfológicas da coluna, fatores reumatológicos, degeneração ou envelhecimento das estruturas, alterações psicossociais, sedentarismo, traumas, entre outros.

A consulta com um osteopata começa com a história clínica, abordagem de algumas questões, interpretação de alguns exames de diagnóstico complementar, observação geral do corpo, palpação dos tecidos, realização de um conjunto de provas e de testes quer de natureza ortopédica quer osteopáticas para se chegar a um diagnóstico preciso sobre a causa da disfunção somática que apresenta. Após a definição do respetivo diagnóstico é proposto ao paciente um Plano de Tratamento adequado, que varia no número de sessões consoante a gravidade e natureza da lesão. Propõe ainda algumas orientações e exercícios para a recuperação e a prevenção de lesões a realizar no seu dia a dia.

O tratamento é feito por meio de técnicas de manipulação, em que o profissional manipula as articulações com um movimento rápido de baixa amplitude e com precisão, promovendo a restauração da função articular e, com isso, provocar um relaxamento da tensão muscular.

Certifique-se de que o profissional tem formação de nível superior em Osteopatia.

 

sábado, 12 de outubro de 2013

TENHO HÉRNIA DISCAL. POSSO CORRER ?



Impedir uma pessoa de praticar atividades físicas com receio que a doença degenerativa piore pode ter consequências graves tanto psicológicas quanto físicas.

Os discos intervertebrais são estruturas compostas por uma porção mais fibrosa chamada de anel fibroso e outra mais elástica e gelatinosa, o núcleo pulposo. A principal função do disco é absorver o impacto e permitir a mobilidade entre uma vértebra e outra. Os vasos sanguíneos não chegam em grande parte do disco, e a sua nutrição depende justamente do impacto para que ocorra. No entanto, stress mecânico exagerado, frequente ou inadequado pode gerar problemas e causar a doença degenerativa discal (DDD).

A hérnia de disco é uma fase da DDD. Para o tratamento da hérnia de disco em corredores ou atletas, é importante que sejam determinados os motivos que favoreceram a degeneração discal. Não é uma tarefa simples, por ter geralmente vários fatores: genética, postura, traumatismo, nutrição, treino inadequado e tipo de atividade física. Modalidades desportivas que envolvam carga axial em demasia, como levantamento de peso, ou impacto irregular ou imprevisível, como algumas artes marciais, podem certamente acelerar o processo degenerativo. Também deve ser considerado as expectativas do atleta com relação ao retorno às suas atividades e o risco a que pode estar se submetendo de manter atividades competitivas. 

No entanto, caminhar e correr, são funções básicas do nosso corpo, e devem ser estimuladas no processo de reabilitação de doenças da coluna. Certamente, que a melhor maneira de iniciar ou reiniciar essas atividades devem ser acompanhadas de perto por um médico e por uma equipa multiprofissional para que não ocorra episódios reincidentes de problema da coluna.

Assim como correr maratonas ou provas de velocidade pode não ser indicado para todo tipo de pessoa, ficar parado também não é! De fato, pessoas que por alguma doença, ficam restritas de algum movimento por muito tempo, sofrem com o desuso e rigidez das articulações envolvidas, processo chamado de anquilose.

O neurocirurgião pode ajudar a determinar a gravidade do problema, assim como se há indicação de algum procedimento para proporcionar melhora e retorno mais rápido às suas atividades físicas. O osteopata pode ajudá-lo na reabilitação adequada que deve ser realizada independente de algum procedimento neurocirúrgico.

domingo, 6 de outubro de 2013

BICOS DE PAPAGAIO - O QUE É ?




Também conhecidos como osteófitos, o bico-de-papagaio caracteriza-se pela formação óssea, em torno dos discos da coluna vertebral, que em exames de raio-x se assemelham ao formato de um bico (daí o nome bico-de-papagaio).
Essas formações, conhecidas como osteófitos, são uma forma de o organismo recuperar a estabilidade perdida. Com o desgaste das articulações da coluna, acabam por ocorrer “folgas” na coluna, essa instabilidade faz com que o nosso corpo forme osso na tentativa de segurar a coluna na sua anatomia correta, numa tentativa de criar estabilidade. São um tipo de artrose (desgaste das articulações). A calcificação causa dores, pois comprime nervos e músculos.

Surgem com maior frequência na coluna vertebral, porém qualquer articulação do corpo pode ser afetada.
Envelhecimento da coluna (espondilose), artrose, má postura, obesidade, sedentarismo, fraturas, sobrecarga articular, esforços repetitivos e doenças do foro reumatológico também são fatores que contribuem para a formação de osteófitos.

É um processo irreversível e progressivo, mas 95% dos casos são leves e tem controle mais fácil.

ACOMPANHAMENTO
OSTEOPÁTICO

Previne problemas na coluna por beneficiar a mobilidade das articulações. Ajustes osteopáticos ainda ajudam a reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida de quem já possui bico-de-papagaio.

sábado, 5 de outubro de 2013

LESÕES NOS OMBROS E NA COLUNA PASSAM DE 9% PARA 15% NO REGRESSO ÀS AULAS





Segundo estudos, excesso de peso e uso inadequado de mochilas escolares estão relacionados a 19 tipos de lesões no ombro.


O excesso de peso e uso inadequado de mochilas escolares quase duplica a ocorrência de problemas em crianças e adolescentes. No Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, a percentagem é de 9%, e em época de regresso às aulas esse número aumenta para 15%.

Investigadores do Cincinnati Children' s Hospital, nos Estados Unidos, analisaram as crianças admitidas nas urgências do hospital e constataram que 23% delas manifestavam queixas causadas pelo uso inadequado da mochila. Esse número não se restringe apenas a lesões na coluna e sim a 19 tipos de lesões no ombro.

O mau uso da mochila pode ocasionar dor muscular, ferimentos abrasivos e problemas na coluna ." As crianças podem sofrer danos na coluna vertebral ao carregar uma mochila muito pesada. O peso pode afetar as articulações, interferindo no desenvolvimento dos pequenos. O limite máximo de peso recomendado a transportar na mochila é de 10% a 15% do peso corporal da criança, segundo Brackley e Stevenson, Cottalorda et al (2004).

 MOCHILAS COM RODAS

Muitos pais optam, então, para o uso de mochila com rodinhas. Porém se puxadas de maneira inadequada, os riscos são os mesmos. " A alça do carrinho tem que ter a altura adequada para a criança, e o peso também não pode ultrapassar a percentagem desejada, senão o esforço exigido causa problemas tão sérios quanto ao carregar nas costas.

Os pais devem ficar atentos para qualquer reclamação do filho. Ao primeiro sinal de dor devem levá-lo ao médico especialista para uma avaliação mais detalhada. É igualmente importante de salientar que só o material realmente essencial para as tarefas do dia devem constar no interior da mochila.

REABILITAÇÃO

Em média o HCor atende nessa época do ano cerca de 10 crianças por mês com queixas de dores nos ombros, geralmente ocasionadas pelo mau uso das mochilas escolares. São problemas que se não tratados quando detetados, podem levar a prejuízos para a vida toda.

É comum encontrar jovens com problemas de postura e dores crónicas nas articulações. Quando o problema se instala deve-se iniciar um tratamento de reabilitação para o paciente, entre o quais o tratamento osteopático para correção das lesões e reequilíbrio do organismo.

MEDIDAS PREVENTIVAS

·       Uso de mochilas com duas alças largas para uma melhor distribuição do peso;
·       As alças devem ser preferencialmente acolchoadas e ajustadas de forma que a mochila fique junto  
 às costas (coluna dorsal);
·       Na mochila deve existir um cinto ao nível da cintura de forma a repartir o peso entre os ombros e a
zona lombar, assim como evitar que a mochila oscile;
·       A largura da mochila não pode ser maior que a largura do dorso da criança;
·       Não deve ter ultrapassar a cintura da criança;
·       Os objetos mais pesados devem ser colocados mais perto das costas, para que o peso esteja melhor distribuído;
·       preferência para mochilas com poucos bolsos. A diversidade de compartimentos pode ser um atrativo para carregar objetos inúteis.


Publicado em 01/02/2013 no Isaude.net