Malformação
congénita do sistema nervoso em que o arco posterior de uma ou mais vértebras
não se desenvolve completamente, deixando sem proteção uma parte da
espinal medula ou das suas raízes. O tecido nervoso sai através do orifício, formando uma
protuberância mole, na qual a medula espinhal fica sem proteção. Isto é
denominado espinha bífida posterior
Embora possa ocorrer em qualquer parte
da coluna vertebral, é mais frequente na região lombar e a sua gravidade
depende da quantidade de tecido nervoso que se encontra exposto.
Causas
Tem causa desconhecida mas uma mãe que
tenha tido uma criança com esta afeção tem 10 vezes mais probalidades de ter
outra criança com espinha bífida.
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Espinha Bífida
Oculta – É a mais vulgar e menos grave. Os sintomas incluem fraqueza dos membros
inferiores, perda de sensibilidade, pés frios e incontinência urinária. Por norma, a deformação é tão incipiente
e tão ligeira que passa praticamente despercebida exteriormente.
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Mielocelo – É a forma mais
grave da espinha bífida. A criança encontra-se bastante incapacitada e com as
pernas totalmente paralisadas. São habituais a luxação da anca e outras
deformações dos membros inferiores. É vulgar a existência de uma hidrocefalia o
que pode resultar numa lesão cerebral. Pode existir incontinência urinária e
fecal.
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Meningocelo – Menos grave que
a anterior.
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Encefalocelo – É uma forma
rara em que a protusão se projeta para fora do crânio. Existe uma grave lesão
cerebral.
Sérgio Pereira
Licenciado em
Osteopatia pela Oxford Brookes University