sábado, 29 de junho de 2013

SAIBA QUAIS AS MELHORES POSIÇÕES DE DORMIR PARA ALÍVIO DA DOR DE COSTAS



Uma posição de dormir incorreta pode agravar as dores de costas. Caso, sofra de dores de costas deve tomar cuidados redobrados com as posturas que adota ao dormir.

Dormir com as costas numa posição não-neutral pode arquear demasiadamente a coluna vertebral, provocando pressão fora do eixo axial (coluna), traduzindo-se em dores e desalinhamentos nas costas.

Assim, para atenuar estes efeitos e para garantir que a coluna permaneça o mais ereta possível, recomendamos de seguida duas posições que podem ajudar no alívio das dores:


Posições corretas
que deve adotar

 

Dormir de lado com uma almofada no meio das pernas
Evita o contato entre os joelhos e, como diminui a torção inadequada da coluna, causada por uma perna sem apoio correto, ajuda a relaxar os músculos da face lateral da coxa. A almofada por baixo das pernas causa uma leve flexão dos joelhos, deixando a coluna na posição correta.



Dormir de costas
Coloque uma almofada debaixo dos joelhos. Também poderá colocar uma pequena toalha, enrolada debaixo das costas, sobretudo na região lombar. Esta posição contribui para que a sua coluna se mantenha alinhada, removendo a curvatura da região lombar – a chamada “Lordose Lombar”. Permite o alívio da dor em apenas alguns minutos. Além disso, a posição pélvica é neutralizada, o que permite um relaxamento da parte inferior das costas.

 

A Evitar

Dormir de barriga para baixo
Esta posição prejudica a coluna, pois ela é torcida e a cabeça roda para um dos lados.


Como deve
levantar-se da cama ?

 Aprenda a deitar e levantar da cama da forma correta, de modo a proteger a sua coluna, sobretudo a da região lombar. Use a técnica de "rolamento lateral" quando quiser se deitar.

·         Role para o seu lado e dobre os joelhos.
·         Solte os pés para o lado da cama, e empurre com ambos os braços para se sentar na cama.
·         Levante-se, mantendo as costas em posição ereta.

 
Dicas para dormir melhor


·      Repousar pode ajudar, mas não passe muito tempo na cama, não mais do que um ou dois dias após o início da dor de costas, pois pode causar rigidez muscular e agudizar a dor nas costas.
·      Caso necessite de se deitar para se sentir mais confortável e mais aliviado da dor, não se esqueça de se levantar de vez em quando e de se mover. Isso pode aliviar a rigidez e a dor, que irá ajudá-lo a dormir melhor à noite.
·       Um banho rápido com água quente por 10 minutos antes de se deitar pode ajudar a relaxar os músculos que se encontram em tensão.
·       Caso tenha uma lesão aguda, coloque gelo cerca de 20 minutos.
·      Evite grandes refeições, álcool e cafeína antes de dormir. Isso estimula o corpo, fazendo com que fique acordado por mais tempo e corra maiores riscos de contrair espasmos musculares.
·      Tente técnicas de relaxamento, como o relaxamento muscular progressivo ou a respiração profunda.


Cuidados a ter:

·        A almofada não pode ser nem demasiada alta nem demasiada baixa, para evitar que o pescoço fique curvado. Mas suficientemente alta para manter a coluna alinhada.
·        Se o colchão for demasiado macio ou apresentar sinais de desgaste, deverá trocá-lo por outro cuja densidade esteja de acordo com o seu peso e a sua altura.
·        Deverá preferencialmente trocar de colchão de 5 em 5 anos.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

FUMAR AUMENTA O RISCO DE DORES NAS COSTAS



Desde algum tempo, a pesquisa científica vem mostrando uma ligação estreita entre tabagismo e o risco aumentado de dor lombar, doença do disco intervertebral e mais complicações pós-operatórias após as cirurgias de coluna.

Recentemente foi publicado no The Journal of Bone & Joint Surgery um estuto intitulado – “Smoking Cessation Related to Improved Patient-Reported Pain Scores Following Spinal Care”, que revelou que os pacientes fumadores com dores de costas submetidos ao tratamento apresentaram mais dores do que os que deixaram de fumar no decorrer do tratamento.
O tabagismo já foi identificado como um fator de risco modificável para doenças que provocam dores crónicas. Neste novo estudo, os pesquisadores analisaram o histórico do tabagismo e de dor em mais de 5.300 pacientes com dores de costas ou com compromissos radiculares, que passaram por tratamento, cirúrgico ou não, durante um período de oito meses.

No momento do atendimento, pacientes que nunca fumaram e ex-fumadores relataram significativamente menos dor nas costas do que fumadores e do que aqueles que pararam de fumar durante o período de estudo. A pesquisa também traz diversas informações importantes para os que sofrem com dores na coluna:

·        Aqueles que deixaram de fumar durante o estudo relataram uma melhoria significativa na dor das costas em comparação aos que continuaram a fumar;
·        A média de melhoria na classificação de dor foi clinicamente mais significativa nos pacientes não fumadores;
·        O grupo que continuou fumando durante o tratamento não obteve melhorias clínica significativa da dor relatada;

·      Usando o Índice de Incapacidade de Oswestry (parâmetro mais comumente utilizado para avaliação da dor lombar), a média mais elevada na melhoria foi observada em pacientes que nunca fumaram em comparação aos pacientes que ainda fumavam durante o estudo.

Outro estudo publicado no Journal of Pain Research tentou determinar quais os efeitos que o tabaco tem sobre a prevalência de dor lombar. Este estudo concluiu que fumadores diários são aproximadamente 50% mais propensos a ter dor nas costas do que não-fumadores. Os Fumadores ocasionais não revelam tanta dor como os anteriores, mas são mais propensos a ter dor lombar do que os não-fumadores

Parar (ou abster-se de) fumar vai ajudar a reduzir o atual e prevenir futuros episódios de dor lombar.


sábado, 22 de junho de 2013

OSTEOPATIA PODE SER SUPREENDETEMENTE EFICAZ NO ALÍVIO DAS DORES DE CABEÇA



Talvez não haja no mundo quem nunca tenha tido uma dor de cabeça. Mas existem pessoas, e não são poucas que sofrem de dores crónicas e, por falta de informação ou uso de automedicação, não encontram uma solução para o seu problema. O que pouca gente sabe é que a origem dessa dor pode estar associada a alterações da coluna, má postura por tempo prolongado, esforços repetitivos, às sobrecargas no trabalho diário e às tensões físicas e emocionais, e a mesma beneficia duma abordagem de consulta de osteopatia.

 

Dores de cabeça (cefaleias) de origem cervical, também conhecidas como dores de cabeça cervicogénica ou tensionais são responsáveis por 15 a 20% de todas as dores de cabeça e consiste numa disfunção dos primeiros segmentos vertebrais da coluna cervical associada a tensão dos músculos da base da nuca e dos ombros. Apesar de ser mais comum em mulheres, é um síndrome que afeta ambos os sexos.


Sintomatologia

A sintomatologia clássica duma dor de cabeça cervicogénica é o começo na nuca que irradia para o topo da cabeça e para os lados e desce para os olhos. Este tipo de dor imita outras formas de dores de cabeça, mas a cefaleia cervicogénica apresenta outros sinais, como:
  • Agudiza-se com os movimentos da cabeça, do pescoço e potencializa-se com alteração postural.
  • Geralmente começa na base da cabeça, onde o crânio se encontra com pescoço e de seguida irradia para cima e ao redor da cabeça.
  • Dor intermitente, unilateral e de intensidade moderada.
  • Acentuada sensibilidade na região suboccipital.
  • Duração variável (horas) ou dor contínua flutuante.

Fatores
Desencadeantes

·         Disfunção das primeiras vertebras cervicais.

·         Desalinhamento da cintura escapular (ombros).

·         Perda de tónus muscular (sobretudo da região posterior).

·         Má postura da cabeça e pescoço.

·         Dismetria dos membros inferiores.

·         Stress que pode conduzir ao surgimento de contraturas musculares e à respetiva alteração funcional.

·         Alimentação, períodos harmonias e alterações viscerais.


Como é que a disfunção dos segmentos vertebrais cervicais provocam as dores de cabeça ?

Quando temos um desalinhamento articular (denominado em Osteopatia de “SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL” na região do pescoço, os nervos que saem das vértebras mais altas dessa região sofrem interferências no seu funcionamento, bem como a artéria vertebral que transporta o sangue para o cérebro sofre uma alteração no fluxo sanguíneo para a cabeça.
 
Este desalinhamento ou alteração do movimento vertebral cervical causa, uma irritação dos nervos o que pode provocar espasmos musculares na região cervical, piorando o quadro doloroso.
Essas interferências quer nos estímulos nervosos (informação propriocetiva) quer no fluxo sanguíneo desencadeiam sinais de que algo não está a funcionar bem. Assim, surgem as dores de cabeça. Este efeito é como pisar sobre uma mangueira, a água é bloqueada no ponto que está sendo comprimido e o efeito percebido ao longo do seu curso, prioritariamente na parte da saída e não na parte onde está sendo pisada.
 
Tratamento
Osteopático

Através de uma avaliação, onde são realizados testes ortopédicos e neurológicos, exame físico, entre outras provas osteopáticas, o osteopata consegue identificar as vertebras que se encontram em restrição. Através de técnicas osteopáticas específicas, denominadas de manipulação articular, o osteopata alivia a tensão das estruturas peri-articulares da região do pescoço, devolvendo a mobilidade dos músculos e articulações e proporcionando o alívio dos sintomas da dor de cabeça.
Pesquisas recentes no cuidado e tratamento de dores de cabeça cervicogénica e a dor crónica associada a elas revelam que a abordagem osteopática apresenta excelentes resultados no alívio das dores.


Para os que habitualmente sofrem de dores de cabeça e que ainda não tentaram a osteopatia como forma de tratamento da cefaleia cervicogénica, vale a pena tentar, pois serão agradavelmente surpreendidos com os resultados.



quinta-feira, 20 de junho de 2013

PROVAVELMENTE JÁ OUVIU FALAR DE "PERNA CURTA FALSA"



Muitas das dores sentidas no corpo, sejam nos pescoço, nos ombros, nas costas, nos joelhos, ou pés podem ter origem numa diferença de comprimento entre os membros inferiores.

 

O síndrome da perna curta, chamada cientificamente de dismetria dos membros inferiores, é uma situação em que uma perna é mais curta que a outra. A diferença entre elas pode variar de menos de 1 centímetro até vários centímetros e quanto maior for esta diferença, mais desconforto o indivíduo irá sentir e pior será o prognóstico.
Cerca de 90% da população tem uma perna mais curta que a outra.

É comum que o indivíduo diagnosticado com perna curta também sofra com outros problemas de saúde como dores nas costas, nos ombros, no pescoço, nos joelhos e pés. E todos estes problemas podem estar relacionados entre si, pois como uma das pernas é mais curta, o corpo terá que se adaptar a esta realidade adotando posturas compensatórias incorretas que com o passar do tempo podem causar dores e inflamações e desgaste nas articulações.
Contudo, o que queremos abordar neste espaço é que existem pessoas que tem uma perna anatomicamente mais curta que a outra (comprovado com recurso a EDC como o RX Extra Longo da coluna vertebral com medição de membros inferiores), a chamada de perna curta verdadeira e existem outros que revelam ter uma perna curta falsa, e porquê a designamos por curta falsa.
 
O que é
a “Perna curta falsa”

Ao contrário da perna verdadeiramente curta que resulta de alterações anatómicas dos membros inferiores (na maioria dos casos genético), a perna curta falsa surge como uma consequência do desnivelamento da bacia.
Essa alteração postural pode ser causada pelo aumento da tensão muscular de alguns músculos das costas e dos quadris que arrastam um dos lados da bacia para cima. Isso daria a impressão de que o membro inferior desse lado estaria maior que o do outro lado, mesmo que não estivesse.
Entre outros fatores desencadeantes, destacamos as alterações fisiológicas da coluna vertebral, entre elas e a mais comum a escoliose – (desvio lateral da coluna).
 

Tratamento para
a “Perna curta falsa”

Tratamento Osteopático – Baseia-se em normalizar as disfunções articulares e favorecer o equilíbrio, por isso é tão rápido e eficaz.  As respostas são da ordem de 90% no mínimo, e só em raros casos é que não corrige totalmente a diferença, mas diminui a diferença inicial.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

SUTIÃ INADEQUADO CAUSA DORES NAS COSTAS E INFLAMAÇÕES MUSCULARES


Sutiã inadequado
causa dores nas costas e inflamações musculares…


Não se trata apenas de aparência, um ajuste imperfeito pode causar dor nas costas, inflamação nos músculos, retenção da drenagem linfática, indigestão, dores no peito, má postura e até mesmo dores de cabeça.


De acordo com um estudo realizado pela Associação Britânica de Quiropraxia (BCA) , o uso do tamanho de sutiã errado pode desencadear uma série de problemas, incluindo dor nas costas, restrição na respiração, escoriações, dores no peito e má postura.

Estudos realizados por fabricantes de lingerie revelam que 80% das mulheres usam o sutiã errado.

As dores causadas pelo uso prolongado de um sutiã inadequado pode torna-las crónicas e acarretar problemas na velhice.

 
Porque Ocorrem

No momento da escolha da compra de um sutiã, a medida do tamanho por vezes não é proporcional ao volume dos seios e as alças são por vezes demasiadas curtas provocando tensões musculares sobretudo na região do ombro.

A alça, colocada bem em cima do músculo do trapézio, faz pressão nos ombros. Sendo uma ação repetitiva, a longo prazo  pode conduzir a uma dor muscular localizada e até desencadear um processo inflamatório muscular.

De acordo com alguns especialistas, muitas mulheres optam pelo sutiã com tiras largas cruzando as costas, como um maiô de natação, pensando em maior sustentação - o que não corresponde à verdade. Por ser bem justo ao corpo, também exerce grande a pressão no músculo trapézio, podendo provocar dores na região dorsal.

Com o processo inflamatório instalado, a dor pode se agravar e irradiar ainda para a região cervical. O quadro doloroso pode ser potencializado pelas atividades do dia a dia – má postura ao sentar, altura inadequada do computador, tensão, etc.

O peito grande pode também provocar dores nas costas e no pescoço provocado pela mudança do ponto de gravidade do tronco, por isso é quase necessário usar um sutiã de qualidade que proporcione o apoio adequado.

 
Danos provocados
por uso dum sutiã incorreto

·         Dores musculares (nos ombros, braços, pescoço, peito e na coluna vertebral).
·         Tensões e inflamações musculares, sobretudo o músculo trapézio.
·         Distensões na cintura escapular.
·         Dores nas costas (lombalgias e dorsalgias).
·         Irritação de todas as articulações escápulo-umerais.
·         Dores de cabeça.
·         Indigestão.
·         Má postura.


Recomendações
na escolha do sutiã

·       O peito deve encher as copas.
·       O sutiã ideal precisa equilibrar o peso dos seios entre as alças e a faixa presa nas costas, evitando que as costas e os ombros fiquem tensos. A proporção é de que  80% do peso seja sustentado pela cinta que circunda o tórax e apenas 20% do peso seja apoiado nas alças. Esta proporção é importante para que a tensão não cause dores musculares.
·       Um sutiã deve ser firme (não apertado) ao redor das costas e suportar o peso dos seios, a médio e inferior das costas. Ao contrário do que se pensa, as alças não são as maiores responsáveis pela sustentação dos seios, e sim o bojo e aquela faixa que envolve o tórax, que devem ter o tamanho certo.
·      O sutiã não deve ficar muito alto nas costas, a fim de que a coluna não seja sobrecarregada.
·       A parte da frente do sutiã deve assentar perfeitamente no esterno.
·      O sutiã deve puxar para trás e não para frente. Com isso, o efeito natural da gravidade é minimizado.
·       As alças devem ser largas e acolchoadas, o cós elástico em formato anatómico para adaptar-se perfeitamente ao corpo. As aros devem acompanhar o peito e não vincar.
·        As alças não devem estar demasiado subidas nem apertar os ombros
·        Os soutiens devem ser em materiais compatíveis com a pele e sem substâncias nocivas.


A Lembrar

·       Não usar o mesmo modelo durante longos períodos.

·       Um bom sutiã pode contribuir para corrigir a má postura.