sexta-feira, 8 de março de 2013

OSTEOARTROSE



Doença articular mais frequente caracterizada pela degenerescência da cartilagem articular, esclerose óssea sub-condral e osteofitose.

 Epidemiologia - 5 a 10% da população, ambos os sexos, mais frequente após os 40 anos de idade e 85% acima dos 70 anos.

 Causas - primárias: idade, obesidade, alteração de fatores genéticos e hormonais.

               -Secundárias: traumatismos, instabilidade articular, fraturas antigas, displasias,
                                           doenças infeciosas, inflamatórias, metabólicas, etc.

 

Clínica

·         dor com ritmo mecânico,

·         rigidez matinal (se presente) < 30 minutos,

·         deformações tais como nódulos, rizartrose do polegar, hallux-valgus, varus e valgus,

·         tumefação da articulação,

·         limitação de movimentos,

·         atrofia muscular peri-articular,

·         síndromes radiculares, crepitações …

·         sem alterações laboratoriais.

·         Radiologia – estreitamento da entrelinha articular, esclerose óssea subcondral, osteófitos e por vezes: corpos livres intra-articulares e desalinhamento dos topos ósseos.


Tratamento
 
Clinico

·         Trata-se de uma patologia do foro degenerativo e como tal, não tem cura.

·         Repouso absoluto associado à prescrição de (AINES) – Anti-inflamatórios não esteroides, analgésicos, relaxantes musculares;

·         Aplicação de calor na região comprometida.

Osteopático

·         Aliviar/suprimir as dores,

·         Melhorar a capacidade funcional,

·         Evitar atrofia dos músculos peri-articulares  e impedir o surgimento de novas lesões.

 

Sérgio Pereira

Licenciado em Osteopatia pela Oxford Brookes University