sexta-feira, 8 de março de 2013

ESPINHA BÍFIDA




Malformação congénita do sistema nervoso em que o arco posterior de uma ou mais vértebras não se desenvolve completamente, deixando sem proteção uma parte da espinal medula ou das suas raízes. O tecido nervoso sai através do orifício, formando uma protuberância mole, na qual a medula espinhal fica sem proteção. Isto é denominado espinha bífida posterior

Embora possa ocorrer em qualquer parte da coluna vertebral, é mais frequente na região lombar e a sua gravidade depende da quantidade de tecido nervoso que se encontra exposto.

Causas
Tem causa desconhecida mas uma mãe que tenha tido uma criança com esta afeção tem 10 vezes mais probalidades de ter outra criança com espinha bífida.

 Tipos

·         Espinha Bífida Oculta – É a mais vulgar e menos grave. Os sintomas incluem fraqueza dos membros inferiores, perda de sensibilidade, pés frios e incontinência urinária. Por norma, a deformação é tão incipiente e tão ligeira que passa praticamente despercebida exteriormente.

·         Mielocelo – É a forma mais grave da espinha bífida. A criança encontra-se bastante incapacitada e com as pernas totalmente paralisadas. São habituais a luxação da anca e outras deformações dos membros inferiores. É vulgar a existência de uma hidrocefalia o que pode resultar numa lesão cerebral. Pode existir incontinência urinária e fecal.

·         Meningocelo – Menos grave que a anterior.

·         Encefalocelo – É uma forma rara em que a protusão se projeta para fora do crânio. Existe uma grave lesão cerebral.


Sérgio Pereira
Licenciado em Osteopatia pela Oxford Brookes University